‘[…] Cerque-se de bons materiais, tenha paciência e siga firme. O resultado vem.”

Confira nossa entrevista com Rafael Miranda Bittencourt, aprovado em 1° lugar no concurso UNEB para o cargo de Técnico Universitário – DCH VI / Catité:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?

Rafael Miranda Bittencourt: Advogado. 35 anos e natural de Vitória da Conquista

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Rafael: Meu pai era concursado e eu vi as vantagens de ter estabilidade.

Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?

Rafael: Eu era estagiário de pós graduação no Tribunal de Justiça de Planalto/BA. Eu trabalhava de manhã e estudava à noite e à tarde. Como já tinha muito tempo de estudo, eu consegui conciliar.

Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?

Rafael: Já fui classificado em vários concursos, como PM-BA, prefeitura de Vitória da Conquista, Universidade Estadual da Bahia, mas nunca havia sido aprovado.

Pretendo continuar estudando.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?

Rafael: Tudo normal. Eu não sou casado, então havia muito tempo livre.

Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma? 

Rafael: Minha família sempre acreditou muito em mim, então havia apoio financeiro e incentivo pra continuar.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?

Rafael: Esse da UESB eu dediquei seis meses. Estudei para a UESB e fiz o da UNEB no mesmo ano.

Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?

Rafael: Eu tinha os livros e o curso do Estratégia, além de outros cursos.

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?

Rafael: Minha irmã mais velha, que também é concursada, me apresentou.

Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?

Rafael: Sim. Os PDFs são muito completos, com questões comentadas e linguagem clara. O sistema de Trilhas e as videoaulas também ajudaram bastante a manter a constância.

Estratégia: Como montou seu plano de estudos?

Rafael: Estudava cerca de 4 a 6 matérias por semana, intercalando revisão e conteúdo novo. Eu conseguia entre 3 e 5 horas líquidas por dia, dependendo do meu estágio e dos compromissos familiares.

Estratégia: Como fazia suas revisões?

Rafael: Fazia muitas questões e usava flashcards para revisar. Também fazia resumos rápidos dos pontos mais difíceis.

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?

Rafael: Resolver questões é essencial. Eu diria que fiz milhares. A prática ajuda a fixar o conteúdo e entender o estilo das bancas.

Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?

Rafael: Tinha mais dificuldade com Raciocínio Lógico. Superei com prática constante e simulados específicos para essa matéria.

Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Rafael: Na última semana foquei em revisão e simulados. No dia anterior à prova, descansei e organizei tudo com antecedência para evitar imprevistos.

Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Rafael: Sim, houve discursiva. Eu treinei redações semanalmente com temas prováveis e base jurídica, sempre buscando clareza e estrutura.

Aconselho que treinem com tempo cronometrado e busquem correções.

Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?

Rafael: Erro: Ter subestimado alguns editais e não focar antes em concursos com mais afinidade.

Acerto: Ter mantido constância e não desistido, mesmo após algumas frustrações.

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Rafael: Sim, em alguns momentos, especialmente após reprovações. Mas meu pai, que era concursado, sempre foi um exemplo. E o desejo de ter estabilidade e ajudar minha família me manteve firme.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Rafael: Não espere a situação perfeita para começar. Vá com o que tem. Estudar para concurso é um projeto de longo prazo, e a disciplina conta mais que a velocidade. Cerque-se de bons materiais, tenha paciência e siga firme. O resultado vem.